quinta-feira, 28 de junho de 2012

Mobilização Social

Grupo Cordis: Mutirão da solidariedade em Vilar dos Teles!: Ontem, gracas ao apoio de nossas amigas Sol e Da. Regina, conseguimos muita doação de roupas e sapatos através da Da. Sueli e sua familia...

terça-feira, 26 de junho de 2012

Por uma universidade pública de qualidade e do tamanho do Brasil

A proposta apresentada da meta 12 para o Plano Nacional de Educação (PNE) está distante do que foi estabelecido na Conferência Nacional de Educação (Conae) em 2010, mas representa avanços significativos para a educação, soberania e desenvolvimento do Brasil.

Por Murilo Silva de Camargo, professor da Universidade de Brasília (UnB)

A proposta apresentada da meta 12 para o Plano Nacional de Educação (PNE) está distante do que foi estabelecido na Conferência Nacional de Educação (Conae) em 2010, mas representa avanços significativos para a educação, soberania e desenvolvimento do Brasil.

“Meta 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para cinquenta por cento e a taxa líquida para trinta e três por cento da população de dezoito a vinte e quatro anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão de, pelo menos, quarenta por cento das matrículas, no segmento público.”

A elevação da qualidade e a ampliação da rede de universidades públicas é um investimento caro, mas essencial para a garantia de soberania e desenvolvimento nacionais. A formação de recursos humanos em áreas estratégicas em níveis de graduação e pós-graduação ocorre principalmente nas universidades publicas. Oitenta por centro da formação em nível de mestrado e doutorado e mais de 95% da produção de conhecimento ocorrem na rede de universidades públicas.

A expansão de, pelo menos, 40% das matrículas, no segmento público implica um acréscimo de, pelo menos, 2,6 milhões de matrículas no setor público. Com esse aumento, o total de matrículas públicas passaria dos atuais 1,64 milhão para pelo menos 4,1 milhões. A meta global de se atingir a taxa líquida de 33% e taxa bruta de 50% na faixa de 18 a 24 anos representa elevar até o final da década o número de matrículas dos atuais 6,38 milhões para aproximadamente 12 milhões de matrículas na educação superior. Nessa perspectiva, o número de matrículas no setor público passaria dos atuais 25,76% para 35% em 2020. Deve-se observar que a Conae aprovou que o percentual de matrículas públicas na Educação Superior deveria ser de ao menos 40% em 2020.

Mais justificativas para o aumento de matrículas na educação superior no setor público.
Atualmente, menos de 17% dos brasileiros com idade entre 18 e 24 anos estão na educação superior. A meta pretende que esse indicador chegue a 33%. Não há argumentos razoáveis para expansão do setor privado. Com poucas exceções, a qualidade é questionável e os custos para a sociedade são muito altos, principalmente para os jovens de origem mais pobre. O caminho novamente é a expansão e melhoria da qualidade da rede de universidades públicas.

Além disso, a rede de universidades públicas brasileiras contribui significativamente para o desenvolvimento do conhecimento estratégico, da ciência e da tecnologia. Inversamente ao que ocorre nas matrículas de cursos de graduação, onde quase 75% são de origem do sistema privado, as universidades públicas são responsáveis por aproximadamente 84% das matrículas em cursos de mestrados e doutorados no Brasil.

Sendo responsáveis pela formação de mais de 84% dos mestres e doutores no Brasil, as universidades públicas são altamente estratégicas para o crescimento sustentável previsto da educação superior, mesmo nas instituições privadas, visto que os docentes destas são formados pelas universidades públicas.

No caso da Educação Básica, a importância da universidade pública é central. Mais de 90% dos professores das áreas das ciências duras (Física, Química, Matemática etc.) são formados em cursos de licenciaturas das universidades públicas. A procura por cursos dessa natureza é baixa e, em função de justificativas de mercado, as IES privadas oferecem poucas vagas nessas áreas e, normalmente, dão prioridade a cursos de baixo curso e alta demanda.

Do ponto de vista da formação de recursos humanos em áreas estratégicas para o desenvolvimento nacional o crescimento da rede de universidades públicas também é imprescindível. Há carências evidentes na disponibilidade de pessoal qualificado nas áreas de Computação, Engenharias e de outras áreas tecnológicas. As universidades públicas, além de formarem esse pessoal em seus cursos, também preparam nos cursos de mestrados e doutorados os docentes que atuarão nos cursos de graduação nessas áreas. Deve-se considerar que nas áreas tecnológicas o percentual de formação de mestres e doutores é ainda superior à média de 84% apresentada anteriormente.

Com relação à produção de conhecimento científico e tecnológico necessários ao suporte do desenvolvimento econômico nacional, as universidades públicas são novamente centrais. Atualmente, mais de 90% do conhecimento gerado pelo Brasil ocorre nas instituições públicas de ensino e pesquisa. Sem um crescimento sólido e sustentável das instituições públicas o Brasil estará sujeito à dependência internacional o que afeta, não somente no nosso desenvolvimento, mas também a soberania da nação.

Atualmente, o Brasil é a sexta economia do mundo e, espera-se que brevemente seja a quinta. No entanto, do ponto de vista de produção de conhecimento científico e tecnológico, nosso país ocupa a 13a colocação. Isso mostra um descompasso entre o desenvolvimento nacional e o desenvolvimento científico e tecnológico que pode comprometer a sustentabilidade do desenvolvimento nacional. É necessário que se invista mais no desenvolvimento de conhecimento científico e tecnológico, e as universidades públicas são, novamente, a base mais sólida e mais estruturada para que avance mais e seja reduzido rapidamente esse descompasso.

Não há exemplo de país desenvolvido sem universidade desenvolvida.

• Pelos 10% do PIB para a educação
• Pelos 50% do Fundo do Pré-sal para a educação
• Pela elevação da qualidade e a ampliação da rede de universidades públicas brasileiras para dar oportunidades aos jovens
• Pela ampliação das ações de atenção à vida estudantil nas universidades brasileiras: mais apoio pedagógico, alimentação, moradia, saúde, esportes.

Usuários avaliam saúde pública: a nota média é de 5,29

Os habitantes do Espírito Santo são os que pior avaliam a qualidade da saúde pública prestada no estado. De zero a dez, a nota atribuída foi 2,07. A média nacional foi 5,29. Mato Grosso, por outro lado, foi o estado com nota mais alta, 7,3. Os dados são da Caravana Nacional da Saúde 2012, coordenada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

 A pesquisa, realizada pelos conselhos regionais de Medicina (CRMs), ouviu cerca de 500 pessoas, em 43 municípios de 14 estados brasileiros com os piores índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país,2012, coordenada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).


O município que teve a nota mais baixa foi também do Espírito Santo, 1,5 em Pedro Canário. O município brasileiro que se saiu melhor na avaliação dos habitantes foi Lati, em Pernambuco, com nota de 8,1.

A pesquisa dos CRMs também avaliou a qualidade dos serviços públicos em geral, como lazer, educação, transporte, moradia, coleta de lixo, combate ao uso de drogas e combate à corrupção. A média total das avaliações desses serviços foi 4,8. Para chegar a essa nota, os conselhos regionais aplicaram questionários simples e livres, para que a população desse nota aos serviços de forma espontânea e perceptiva.

“A pesquisa não tem um rigor científico, mas de percepção de realidade, especialmente em um ano eleitoral, em que há intensivo uso de marketing. Todos os itens levantados pelo questionário fazer parte do dia a dia do cidadão”, informou o coordenador da caravana, Ricardo Paiva.

Como resultado da pesquisa, foram elaboradas propostas de melhorias que podem ser executadas pelo Poder Público em saúde e outros serviços. As sugestões são: incorporar aos currículos escolares aulas de direitos humanos; aumentar em 40% os serviços de saneamento básico; dobrar os atendimentos do Programa Saúde da Família; oferecer psicoterapia no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); melhorar os programas pedagógicos nas escolas; aumentar a remuneração de professores; facilitar o acesso ao crédito; implementar cursos profissionalizantes em escolas de nível médio e melhorar o acesso ao lazer e ao transporte público.

“Esta nação é a sexta economia do mundo, será a quinta, mas ainda ocupa o 87º lugar no ranking de desigualdade, entre 137 países. É um paradoxo. Precisamos focar em assistência à saúde porque está provado que é a melhor forma de combate à desigualdade social”, disse o vice-presidente do CFM, Carlos Vidal. Ele estimou ainda que o resultado encontrado pelas pesquisas não difere da avaliação do CFM.

A coordenadora de Fiscalização do CRM no Ceará, Neodan Tavares, sugeriu que a mesma caravana seja feita nas periferias das capitais. “Acredito que encontraremos realidades muito semelhantes para então fazermos um comparativo”, informou.

Fonte: Agência Brasil
Saúde


sexta-feira, 22 de junho de 2012

UNE e UJS fazem ato em Brasília por 10% do PIB para educação

Na próxima terça-feira (26), em Brasília, estudantes fazem ato em defesa do Plano Nacional de Educação (PNE) com 10% do PIB (Produto Interno Bruto) e 50% do fundo social e dos royalties do pré-sal pra educação. A manifestação, convocada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e pela União da Juventude Socialista, também reivindica melhorias paras as universidades federais e regulamentação do ensino privado.

O ato fortalece a agenda de luta do movimento estudantil , a greve dos professores e servidores das universidades federais e é um desdobramento do 60º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg), encontro que reuniu, de 15 a 17 de junho, no Rio de Janeiro, lideranças estudantis de todo o país.

“Apoiamos a pauta dos professores e servidores, reconhecemos e participamos da mobilização dos estudantes, e consideramos que este deve ser um momento de unidade de todos os segmentos que compõem a universidade, para que possamos caminhar juntos rumo a conquistas para todos de uma universidade pública, gratuita e de qualidade”, afirmou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.

Os estudantes reivindicam a triplicação das verbas destinadas à assistência estudantil – atualmente são investidos apenas R$500 milhões por ano, a contratação de mais professores e servidores técnicos administrativos para as universidades federais, a implantação de um plano para conclusão das obras de infraestrutura que estão paradas nas universidades, a paridade nas eleições da reitoria, além dos 10% do PIB e 50% dos royalties do pré-sal a ser investidos em educação.

De Brasília
Com informações da UNE

Criação de empregos formais cai 44% em maio

A criação de empregos formais registrou, em maio, o pior resultado desde 2009, divulgou hoje (21) o Ministério do Trabalho. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 139.679 vagas com carteira assinada foram criadas no mês passado em todo o país, número 44,5% menor que o dos postos de trabalho abertos em maio de 2011 (252.067).

O resultado foi o pior registrado para o mês desde 2009, quando 131.557 vagas foram abertas. O melhor desempenho para meses de maio foi o de 2010, com 298.041 postos formais de trabalho criados.

Os setores que mais criaram empregos no mês passado foram a agropecuária, com 46.261 vagas abertas, serviços (44.587) e indústria de transformação (20.299). Na comparação por estados, São Paulo lidera, com 52,6 mil postos de trabalho abertos. Em termos percentuais, no entanto, o maior crescimento foi registrado no Acre, com 1,06% a mais de empregos com carteira assinada em maio na comparação com abril. Seis estados tiveram queda no estoque de empregos em maio: Roraima, Sergipe, Amazonas, Rio Grande do Norte, Alagoas e Rio Grande do Sul.

No acumulado do ano, o país criou 877.909 empregos formais, 21% a menos que nos cinco primeiros meses do ano passado, quando 1,11 milhões vagas foram abertas em todo o país. A comparação leva em conta as declarações enviadas com atraso pelos empregadores de janeiro a abril de cada ano e desconsidera os números ajustados para meses de maio.

Os números do Caged foram divulgados no mesmo dia em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que a taxa de desemprego em maio somou 5,8%, o menor resultado do mês desde o início da série histórica, em 2002. As duas pesquisas têm metodologia diferente, o que pode explicar, em parte, os resultados divergentes.

Baseado em amostragens, o levantamento do IBGE leva em conta o emprego em seis regiões metropolitanas – São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. A pesquisa do Ministério do Trabalho considera a abertura e o fechamento de vagas com carteira assinada em todo o país com base em declarações enviadas pelos empregadores.

Fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Campanha Corrente Humana

Grupo Cordis: Colégio Souza Lima: Um exemplo de Responsabilidade...: "Unidos numa só força, num só coração" Quero agradecer a nossa amiga Márcia Cosmo, que não mediu esforços para ajudar e através del...

Marcha reúne 80 mil e manda recado à Rio+20 em defesa do planeta

A marcha unificada dos povos mobilizados pela Cúpula dos Povos reuniu 80 mil pessoas no centro do Rio de Janeiro (RJ) para chamar a atenção dos líderes reunidos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no distante RioCentro, sobre os danos do capitalismo ao meio ambiente e exigir desenvolvimento com sustentabilidade e soberania.

Movimentos como União Brasileira de Mulheres (UBM), União Nacional dos Estudantes (UNE), União de Negros e Negras pela Igualdade (Unegro) e União da Juventude Socialista (UJS) marcaram presença. 

A concentração foi na Avenida Presidente Vargas com a Avenida Rio Branco, entre 14h e 15h. Depois, os manifestantes seguiram pela Avenida Rio Branco até a Cinelândia, no centro da cidade.Os temas transversais também foram lembrados, como educação, saúde, moradia e mobilidade.

“Essa marcha representa a vontade dos povos de participar mais das grandes decisões sobre o nosso planeta e isso é uma pressão, uma influência positiva para que a cúpula dos chefes de Estado pensem bastante não no lucro e no capitalismo verde que quer extrair das populações e da biodiversidade do planeta. Representa a unidade entre esses povos que fazem um alerta sobre os perigos do capitalismo”, declarou Daniel Iliescu, presidente da UNE, que também discursou durante a mobilização.

Outras lideranças dos movimentos presentes, como João Pedro Stédile, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que enfatizou: “Não adianta a Globo esconder, não adianta a Record esconder, nós estamos aqui e todos estão vendo o barulho que estamos fazendo”, exclamou o líder sem-terra.

Este é um momento importante e decisivo da Cúpula para pressionar as decisões da Conferência da ONU.

“Os movimentos têm pressionado contra a economia verde, de mercado, ocuparam a Rio Branco, local histórico de grandes mobilizações, para reivindicar mais investimentos sociais e o fim do capitalismo verde para a construção de uma sociedade socialista. Foi uma demonstração de força importante dos movimentos brasileiros para a construção de uma agenda mais positiva nessa conferência e reforça o papel dos movimentos no Brasil a partir da articulação da Coordenação dos Movimentos Populares, das centrais sindicais, dos movimentos juvenil, comunitários, de mulheres, negros, de moradia, todos presentes na marcha”, destacou Lucia Stumpf, durante a marcha.

É importante que o povo se manifeste. É seu papel. A revolução se dará quando nos somarmos todos esses saberes e a energia que está nas rua. Hoje, não são somente os governos dos países desenvolvidos como os Estados Unidos que estão negociando, mas também Cuba, China, o Brics, esses países também estão dando as cartas e negociando no mesmo nível a questão da sustentabilidade e desenvolvimento.

domingo, 10 de junho de 2012

Rio+20 e MinC: Desconferência Cultura e Sustentabilidade

Os governantes dos países no século XX eram movidos pela crença de que o meio ambiente era uma fonte inesgotável de recursos. No entanto, problemas ambientais foram se agravando, como a falta de água e o aquecimento global, que forçaram uma revisão de aproveitamento dos recursos naturais.

É a partir desses fatos que é organizada, sob os auspícios da ONU, a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente – Conferência de Estocolmo, em 1972. Essa foi a primeira tentativa de âmbito mundial de revisão das relações entre Homem e Meio Ambiente. Nela foram abordados temas como a chuva ácida e o controle da poluição do ar.
As discussões contaram com a presença de 113 países e mais 400 instituições governamentais e não governamentais. Dois grupos potencializaram os debates: o dos países desenvolvidos, que defendia o "desenvolvimento zero”, e o das nações menos desenvolvidas, que apelava para o "desenvolvimento a qualquer custo”.
Como resultado dos debates, foi produzida aDeclaração de Estocolmo, importante documento que destaca o tema da preservação ambiental e uso dos recursos naturais em esfera global. Pela primeira vez o mundo se voltou para o volume da população absoluta global, a poluição atmosférica e a intensa exploração dos recursos naturais.
Vinte anos depois a comunidade internacional voltou a se reunir ao redor do tema na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), mais conhecida como ECO-92, Rio-92, Cúpula ou Cimeira da Terra, em 1992 no Rio de Janeiro. O objetivo principal desse encontro foi o de buscar meios de conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.
A Conferência do Rio consagrou o conceito de desenvolvimento sustentável e contribuiu para a mais ampla conscientização de que os danos ao meio ambiente eram majoritariamente de responsabilidade dos países desenvolvidos. Reconheceu-se, ao mesmo tempo, a necessidade de os países em desenvolvimento receberem apoio financeiro e tecnológico para avançarem na direção do desenvolvimento sustentável. Naquele momento, a posição desses países tornou-se mais estruturada e o ambiente político internacional favoreceu a aceitação pelos países desenvolvidos de princípios como o "das responsabilidades comuns, mas diferenciadas”.
O principal documento produzido na RIO-92 foi a Agenda 21, um plano de ação para implantar um novo padrão de desenvolvimento ambientalmente racional. Esse documento está estruturado em quatro seções subdivididas num total de 40 capítulos temáticos e concilia métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
Agora, vinte anos depois, uma nova conferência será realizada para renovar o compromisso político com o tema ambiental. É a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, chamada também de Rio+20.
Ela será realizada entre os dias 13 e 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro e será desenvolvida sobre um documento de trabalho produzido pela ONU chamado de "Draft-Zero – O futuro que queremos”.

A Cultura Rumo à Rio+20

Diferentemente da Eco92, quando o Ministério da Cultura tinha apenas 7 anos de uma conturbada existência, desta vez a cultura se fará presente no debate de forma mais enfática. Passados esses 20 anos, a relação entre cultura e meio ambiente, foi tema de várias conferencias e declarações, entre elas sobre a proteção da biodiversidade, do patrimônio cultural e da diversidade das expressões culturais.
Ao mesmo tempo, no Brasil, a cultura passou a ser tratada, em termos de políticas públicas, de forma mais abrangente, extrapolando o universo das linguagens artísticas para assumir contornos antropológicos e assumir-se como essencial no processo de cidadania e no desenvolvimento econômico.
As discussões da ECO 92 levaram à estruturação do desenvolvimento sustentável em torno de três eixos: o ambiental, o econômico e o social. Neste contexto, a cultura foi tratada pela perspectiva do campo do social.
Na atual gestão do Governo Dilma e com a Ministra da Cultura Ana de Holanda, o Ministério da Cultura vem realizando uma série de debates batizados de Cultura e Sustentabilidade: Rumo à Rio +20. No âmbito desses debates foram promovidas Assembleia Geral da Rede Interlocal, a Reunião da Unidade Temática de Cultura da Rede Mercocidades e a Reunião da Agenda 21 da Cultura em Belo Horizonte. Nesse último encontro, realizado entre 27 e 29 de outubro de 2011, foi apresentado o documento La Cultura es el cuarto pilar del desarrollo sostenible, produzido em 2010 pelo Comitê Executivo das Cidades e Governos Locais Unidos CGLU durante a Cumbre Mundial de Lideres Locales e Regionales, na Cidade do México. Em 29 de janeiro de 2012 realizamos outro encontro, no Fórum Social Temáticoem Porto Alegre. E em São Paulo, promovemos o Reunião das Altas Autoridades do Mercosul – Cultura e Sustentabilidade Rumo a Rio+20, que fez parte da agenda do MERCOSUL Cultural, com a presença da Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, que produziram a Declaração de São Paulo sobre Cultura e Sustentabilidade.
Esses espaços de discussão lançaram nova luz à inserção das expressões culturais no processo de desenvolvimento sustentável.

Desconferência Cultura e Sustentabilidade na Rio +20]

No âmbito da Rio+20, o Ministério da Cultura vai ocupar dois Armazéns na zona portuária do Rio de Janeiro.Nos dias 14 e 15 de junho realizaremos a Desconferência Cultura e Sustentabilidade na Rio +20.
O que é uma Desconferência? São fóruns auto-organizados para troca de ideias, networking, aprendizado, conversação, demonstração e interação entre pessoas. O formato de uma desconferência é baseado na premissa de que, seja qual for o tipo de profissão, as pessoas na audiência – não apenas aquelas selecionadas para falar no palco – tem pensamentos interessantes, insight, e habilidades para compartilhar. É um encontro centrado em um tema ao propósito guiado pelos participantes.
Qual o objetivo? Proporcionar um espaço para a sociedade civil debater sobre a Cultura como Quarto Pilar do Desenvolvimento Sustentável e produzir a Carta da Desconferência Cultura e Sustentabilidade Rio +20.
Qual a metodologia proposta? A partir dos encontros Rumo à Rio +20 propusemos quatro temas desenvolvidos por provocadores e publicados neste blog durante os 30 dias que antecedem ao encontro presencial (14 e 15 de junho de 2012). Durante o encontro os provocadores farão uma sistematização das colaborações virtuais que será discutida em quatro sessões. A partir dessa dinâmica será produzida a Carta da Desconferência Cultura e Sustentabilidade Rio +20.

Temas e Provocadores:

1) Cidades criativas e sustentáveis – Tião Rocha. Antropólogo, educador popular e folclorista. Fundador do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento – CPCD, MG.

2) O desenvolvimento da cultura a escala humana – Patrício Belloy – Professor, pesquisador Associado do Centro Transdisciplinario de Estudos Ambientais da Universidade Austral, Chile.

3) Os saberes tradicionais e a cultura da sustentabilidade Alfredo Wagner – Professor de Cartografia Brasileira na Universidade Federal do Amazonas (UFAM)

4) Cultura digital e sustentabilidadeMichel Bauwens – Mestre em Relações Políticas/ Relações Internacionais na Universidade Livre de Bruxelas, Bélgica.

Fonte: Adital

 

Grupo Cordis: Vem ai...

Grupo Cordis: Vem ai...: Apartir do dia 11 até o final desse mês de junho, estaremos realizando a Campanha Corrente Humana, para ajudar a Instituição Vicenti Morett...

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Saúde anuncia R$ 880 milhões para investimento

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (6) a seleção de projetos para construção e ampliação de unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e de unidades básicas de saúde em todo o país.

De acordo com a pasta, um total de R$ 880 milhões em investimentos deve beneficiar 29,6 milhões de pessoas que vivem em 2.265 municípios de 21 estados.

Serão repassados recursos federais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) para a construção de 136 UPAs. O dinheiro também será destinado à ampliação de 56 UPAs e de 5.459 unidades básicas de saúde.

Segundo o ministério, o objetivo é aumentar o acesso aos serviços de saúde com qualidade, desafogar os atendimentos nas urgências e emergências e ampliar a assistência especializada.

As unidades básicas são locais onde o cidadão pode receber, gratuitamente, atendimentos essenciais na área de saúde da criança, da mulher, do adulto e do idoso e em odontologia, além de dispor de medicamentos e outros atendimentos considerados essenciais.

Já as UPAs oferecem atendimento de média complexidade (vítimas de acidentes e problemas cardíacos, por exemplo). Dados do ministério indicam que, nas unidades em pleno atendimento, é possível atender, sem necessidade de encaminhamento ao pronto-socorro hospitalar, 97% dos pacientes que procuram assistência médica.

Fonte: Rede Brasil Atual

Aprovado projeto que impede crédito a quem usar trabalho escravo

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou projeto de lei que proíbe a concessão de crédito rural aos produtores e suas cooperativas que tenham sido autuados pela utilização de trabalho escravo.

A relatora do projeto, senadora Ana Amélia (PP-RS) defende o combate a todo tipo degradante de trabalho, como forma de preservar a dignidade humana como elemento estruturador de ordem jurídica. Ela apresentou um substitutivo para que o projeto impeça também a concessão de crédito às cooperativas urbanas e empresas industriais condenadas por utilizarem trabalho semelhante ao escravo em suas instituições.

Agora a matéria será examinada pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), em decisão terminativa, podendo seguir para a Câmara dos Deputados, se não houver recurso para exame pelo Plenário do Senado, após a aprovação.

Agência Senado

domingo, 3 de junho de 2012

Projeto Social Renovo e Sustentabilidade Social

Dia 19 de junho, palestra sobre o início de um novo projeto social do grupo Cordis, que será desenvolvido em Santíssimo.

A palestra apresentará os projetos realizados e os objetivos do novo projeto social Renovo.Será abordado o tema sobre sustentabilidade social e a sua importância para a comunidade. Contamos com a presença da Equipe "Quem tem trabalho, tem força".
Venha participar!!!
Glaucia Vargas (Coordenadora-Geral)

Para maiores informações sobre o local, entre em contato pelo email: grupocordis@gmail.com.

Realização:                                                                                 Apoio: