quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Recursos para investimentos em Assistência Social


Os investimentos na área passaram de 0,1% do PIB para 1,07%. O crescimento se deve à expansão das políticas de transferência de renda e à implantação de programais sociais
De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta terça-feira (4), os investimentos do governo na área de assistência social cresceram de uma porcentagem inferior a 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 1995 para 1,07% em 2010. Os gastos na área se multiplicaram 13 vezes nesses 16 anos de avaliação.
A nota técnica Gasto Social Federal (GSF) é uma análise da prioridade macroeconômica e aponta que a assistência social obteve o maior crescimento relativo ao volume de recursos, que foi causado especialmente pela expansão das políticas de transferência de renda, pela implantação do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC), e pela criação e expansão do programaBolsa Família.
O diretor de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, Jorge Abrahão, afirma que esse é o maior crescimento da política social brasileira. A partir de 1995, a assistência social entra na agenda do estado, principalmente depois de 2003, período em que ela quase triplica o seu valor. Ela cresce quase um ponto percentual do PIB nesse período.
Segundo a pesquisa, o GSF passou de R$ 234 bilhões em 1995 para R$ 638,5 bilhões em 2010, o que representou um crescimento real de 172% em 16 anos. Isso se deve à recuperação do salário mínimo e à ampliação dos gastos com educação e infraestrutura social, especialmente na área de saneamento e habitação, enfatizou o diretor.
A pesquisa mostra ainda a trajetória do Gasto Social Federal com a Previdência Social, os benefícios a servidores, a saúde, a assistência social, a educação, o emprego e defesa do trabalhador.

Nenhum comentário:

Postar um comentário